A fotografia é o registro eterno mais importante dos noivos! Por isso, chega a ser um dos itens que mais recebe investimento dos casais. E, para sorte das noivas, novidades estão sempre chegando ao mercado. Em busca de entregar o melhor produto, os profissionais investem cada vez mais não só em estilo fotográfico, mas também no álbum de casamento perfeito, que hoje pode vir com capas diferenciadas, design exclusivo e materiais diversos.
O À Moda da Noiva conversou com o fotógrafo Arthur Toledo, nosso parceiro e profissional selecionado. E ele, logo de início, deu uma dica valiosa: “Sempre é possível ter álbuns diferenciados, alguns materiais são exclusivos, mas trabalho dentro de uma normalidade para não cair nas famosas ‘modinhas de momento’. Já vi álbuns com capa de acrílico, almofada, brilhantes, e tudo mais que você possa imaginar. Esse tipo de álbum eu não faço, nem que me peçam”, comentou ele. E tem um motivo simples: o álbum de casamento fica para a posteridade e precisa ser atemporal!!! Imagina sentir vergonha do seu álbum de casamento anos depois, só porque seguiu a moda do momento? Não vai ser legal!
Na entrevista abaixo o fotógrafo comenta sobre os tipos de álbum que oferece, como tamanho, design, materiais de capa e cores. E também indica a melhor forma de escolher as fotos que vão fazer parte do material. “O álbum precisa contar a história do casal e dos parentes mais próximos. Materiais não devem chamar mais atenção que as fotos”, contou. Mais uma dica importante para quem já está na fase da seleção das fotos. A entrevista ficou um pouco grande, mas vale muito a pena a leitura, é esclarecedora! Conhecer profundamente o trabalho de profissionais bacanas que, não só apresentam o que fazem, mas contribuem com muitas dicas é muito legal!!!
Aliás, sobre a seleção das fotos para o álbum de casamento existem várias aflições! Conheço casos de ex-noivas que já casaram há 3 anos (!!!) e até hoje ainda não escolheram quais fotos entram e quais saem do álbum. Confesso que é uma das tarefas mais difíceis de todo o casamento, mas não é impossível! Quando eu passei por essa situação, segui a mesma linha do Arthur, escolhendo fotos que contassem a história do dia, com uma sequência lógica e cronológica. Desse jeito, já consegui eliminar várias fotos “secundárias”, que eram lindas mas não contavam algo sobre o momento em que foram tiradas. Mas, mesmo assim, ainda tinha muito mais foto na minha pasta de seleção do que cabia no álbum! E aí, como resolver? É um sofrimento abrir mão de fotos que a gente adora ver e rever… O meu conselho, e foi exatamente desta forma que fiz, é enviar essa seleção para o fotógrafo e pedir a ajuda dele. Ele é o profissional do assunto, e já que confiamos nele para eternizar o dia mais importante das nossas vidas, não há nada melhor que confiar novamente. Eles têm outro olhar, conseguem se desprender das fotos mais facilmente e criar o álbum perfeito, sem faltar nada. A minha fotógrafa, Fabricia Soares, me ajudou muito e deixei à cargo dela selecionar as finalíssimas eleitas para o álbum. Melhor, impossível!
Agora, vamos às dicas do Arthur para mergulhar no mundo do álbum do casamento, e ajudar você a escolher o seu:
Como são feitos os seus álbuns?
Arthur Toledo: Tenho três tipos de álbuns: panorâmico, que é um “fotolivro”; o vintage, que é um álbum europeu; e o Flush Mount, que é importado dos Estados Unidos, e tem um acabamento todo cuidadoso feito à mão e utiliza materiais na capa como couro, tecido, entre outros.
Quantas fotos, em média, as noivas recebem nele?
Arthur Toledo: A questão da foto é sempre polêmica. Eu recomendo que, nos meus álbuns de 40 páginas, não passem de 80. Sei que é muito complicado escolher entre tantas fotos, mas o álbum precisa contar a história do casal e dos parentes superpróximos, como pais e irmãos. Lembre-se que, quanto menos fotos forem escolhidas, maior será o destaque de cada uma delas e o álbum ficará mais limpo e bonito esteticamente.
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Você trabalha com todo tipo de álbum de casamento? Com cores diferentes, por exemplo?
Arthur Toledo: Trabalho com três fornecedores. Um brasileiro (Fotolivro Panorâmico), um Europeu (Vintage) e um Americano (Flush Mount). Cada um tem suas qualidades e diferenças. O Flush Mount, por exemplo, é impecável na impressão das fotos, tem uma página mais grossa e dezenas de opções de materiais para capa. O Vintage tem diversas opções de cores de tecido e também uma ótima qualidade de impressão. Trabalho com fornecedores que têm um diferencial. Alguns materiais são exclusivos, mas trabalho dentro de uma normalidade para não cair nas famosas ‘modinhas de momento’. Já vi álbuns com capa em acrílico, almofadada, brilhantes, e tudo o que podem imaginar! Esses tipos eu não faço nem que a noiva peça. Eu procuro explicar que o álbum é um bem da família, que vai durar gerações, e quanto mais atemporal ele puder ser, melhor. Uma capa de couro daqui cem anos continuará sendo elegante.
O tamanho pode variar? Ter dimensões maiores e mais fotos?
Arthur Toledo: Trabalho com os álbuns retangulares (paisagem) e quadrados. O tamanho varia de 30x30cm até 30x45cm, além do famoso “álbum dos pais”, que é uma versão menor do principal, com o tamanho de 21x21cm. As fotos variam de acordo com a escolha dos noivos, não exijo um número exato. É apenas uma recomendação de, no máximo, 80 fotos. Mas, trabalhar com 70 seria o ideal – geralmente chegam a escolher mais de cem fotos e a noiva pede ajuda para excluir algumas (risos).
Qual a tendência atual em álbuns de casamento?
Arthur Toledo: Falar em tendência é sempre complicado. Eu sigo a linha do atemporal. Apesar de a fotografia ter mudado muito o estilo, e eu me considerar com essa linguagem mais atual, o álbum, para mim, é um bem da família. Minha diagramação das páginas é limpa, a foto tem espaço para ser apreciada com calma, e segue uma lógica de contar a história do casal naquele dia tão importante. A capa é discreta e elegante – ela não precisa chamar atenção! Aliás, o álbum inteiro tem a função de apresentar as fotos, eu não gosto que o destaque seja por um material superdiferente, ou por grandes montagens e fusões de fotos. E não sou eu que estou dizendo que assim é o correto, apenas prefiro seguir o exemplo de grandes fotógrafos. Você não vai ver uma fusão de fotos em um livro do Sebastião Salgado, por exemplo. Por que eu vou querer inventar coisas diferentes?
Qual o diferencial do seu álbum de casamento?
Arthur Toledo: O álbum com maior diferencial, sem dúvida, é o Flush Mount! É um fornecedor americano, que é representante de uma marca australiana, considerada uma das melhores do mundo. Para quem não sabe, a Austrália é um celeiro de talentos na fotografia de casamento. Eu conheci este álbum quando morei nos Estados Unidos. Posso garantir que pouquíssimos fotógrafos trabalham com ele. A qualidade de impressão é a melhor que eu já vi e isso não preciso nem dizer: é fundamental num álbum. A página é bem grossa, 100% das noivas acham que pegaram duas e tentam separar (risos). A infinidade de materiais, alguns exclusivos, também agrada muito: são mais se 50 opções entre couro, tecidos, e imitações de couro. Além de serem finalizados à mão, eles possuem uma preocupação com o meio ambiente. O álbum vem numa caixa de papelão reciclado e eles acomodam o álbum embrulhado com papel reciclado feito de folhas de abacaxi e, ao invés de utilizarem isopor dentro da caixa dos Correios, utilizam casca de amendoim, que não é prejudicial à natureza. É como eles dizem: “acreditamos que cada um pode fazer a diferença”.
Fonte: http://www.amodadanoiva.com.br/album-de-casamento-dicas-para-escolher-o-modelo-perfeito/